quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Nossos antepassados viviam pouco? Nassim Taleb comenta

Post para mostrar para aquelas pessoas que dizem que nossos antepassados viviam pouco*.

Tradução parcial e texto original completo abaixo:

"Muitas pessoas ficam dizendo provocativamente que nós tendemos a viver mais tempo do que nossos ancestrais usando a medida mal interpretada da "expectativa de vida". 
Mas "expectativa de vida" não mede a DURAÇÃO da vida das pessoas. 
Ela principalmente diz a você quantas crianças não sobrevivem. Portanto, esforços em reduzir a mortalidade infantil quando esta é alta estendem a expectativa de vida muito mais do que esforços com objetivo de fazer as pessoas viverem mais tempo.
(...)
Se você quer realmente medir quanto tempo as pessoas vivem, use a expectativa aos 40 anos. 
Para aqueles que gostam destas coisas, esta é a ilustração perfeita do belíssimo conceito de ergodicidade.


* Se você não sabe quem é Nassim Nicholas Taleb, leia sobre ele na Wikipédia. Leia também este post sobre o conceito de Via Negativa.

Many people keep boasting that we tend to live longer than our ancestors using the misinterpreted measure of life expectancy.
Life expectancy doesn't tell you how LONG people live.
It mostly tells you how many children fail to survive. So reducing childhood mortality when it is high extends life expectancy much more than efforts aiming at making people live longer. For instance bringing childhood mortality down from 30% to what we have today, close to 0, extends life expectancy by about 25 years --which is the bulk of the gains since the middle ages.
If you want to really measure how long people live, use the expectancy at 40.
For those into these things, this is the perfect illustration of the beautiful concept of ergodicity.





Many people keep boasting that we tend to live longer than our ancestors using the misinterpreted measure of life...
Posted by Nassim Nicholas Taleb on Wednesday, November 4, 2015


Os principais livros de Nassim Taleb esão disponíveis para Kindle:


Um comentário:

  1. Que beleza hein! Adorei! Vou começar a ler Antifrágil essa semana. Não vejo a hora!

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